Textículo Reencontrado 1: Pés de vento
Refletindo um pouco notei a minha própria tolice, e motivação de muitas de minhas mazelas ansiosas.
A cada decisão, tenho-as tomado como um perene bloco.
Acreditando que construo uma escada à céus, ao paraíso ou lugar qualquer.
Tenho construído porém, meu próprio cativeiro, moldo cada decisão para que orne com a cela e vede hermeticamente minha existência a uma caixa de caminhos definidos.
Carrego o peso desses tijolos em minha bagagem, carrego também os tijolos quebrados, na afoita tolice de não cometer os mesmos erros.
Muito mais sábio era eu na juventude, quando tomava minhas ações como bater de asas, como uma nuvem ao rodopiar com a tempestade.
Quando escalava o furacão da vida com os meus pés de vento.
E dava vida à uma existência eternamente momentânea.
Feliz serei se voltar a ser nuvem, ajustando o curso de onde os ventos soprarem.
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